Onde está o dinheiro?

Texto de Jerônimo Mendes disponível no Portal Administradores

Nos Estados Unidos, segundo a SBA (US Small Business Administration), empreendedorismo-bem-sucedidouma espécie de SEBRAE norte-americano, menos de 3% dos empreendedores – startup – conseguem capital para iniciar o próprio negócio. No Brasil, infelizmente, não temos essa estatística, mas acredito que não seja superior ao mesmo índice dos states.

Empresas nascem e morrem todos os dias por diferentes razões, dentre as quais está a falta de dinheiro, quer para financiamento, quer para capital de giro. Em relação ao fechamento das empresas, o principal motivo continua sendo a falta de planejamento, ou seja, a empolgação ou a simples vontade de abrir um negócio, na maioria dos casos.

Quer dizer então que, se você não tiver dinheiro, vai morrer empregado ou deve fazer um concurso público? Aí é contigo, mas é preciso ser muito mais do que ser bom empregado para se aventurar no mundo do empreendedorismo, por conta própria e risco, é coisa para gente grande e determinada.

Pior ainda é saber que muita gente com dinheiro não tem bom gosto, não tem cabeça, não tem sequer vontade de trabalhar porque trabalhar dá trabalho, então, os familiares ricos jogam dinheiro adoidado num negócio que não tem a mínima chance de dar certo, apenas para aplacar o ânimo dos desencontrados.

O melhor de tudo é saber que o dinheiro existe quando existe uma boa ideia e um plano de negócio minimamente estruturado, aliado a uma vontade incontrolável de fazer as coisas acontecerem e de não desistir enquanto o negócio não estiver do jeito que você imaginou.

Quando se trata de empreender, ideias somente não bastam. O mundo está cheio de boas ideias que vagam sem destino e são desperdiçadas porque ninguém acredita nelas e porque as pessoas desistem ao primeiro não. Mais do que obter uma ideia, é necessário iniciativa, esforço, otimismo, persistência para conseguir alguém que acredite no que está dizendo e, acima de tudo, DINHEIRO.

Eis o problema, onde está o dinheiro?Aqui vão algumas possibilidades a serem exploradas, desde que você não tenha vergonha de pedir e desde que se prepare para justificar o uso do dinheiro, caso contrário, é melhor ser empregado:

Poupança da família: é quase impossível encontrar um pai ou uma mãe não queiram ajudar o filho disposto a criar um negócio por conta própria, portanto, não tenha medo de pedir, sem juros, é claro, porém, lembre-se, não abuse da bondade dos pais; eles já fizeram o caminho deles, você tem que fazer o seu, portanto, faça valer o esforço da família.

Sociedade com amigos endinheirados: é a maneira mais fácil de conseguir dinheiro, mas aqui vai o porém, fazer sociedade com amigos bem de vida sempre exigirão um esforço maior para o trabalho em si e para engolir sapos quando o amigo disser: quem colocou dinheiro aqui fui eu; com um bom acordo societário você tende a reduzir isso e jamais esqueça, quem tem sócio tem patrão, portanto, prepare-se para prestar contas o tempo todo, faz parte do negócio.

Empréstimos em Bancos de Fomento (BNDES, BRDE etc.): seria maravilhoso se fosse fácil, pois os juros são estimulantes, mas você vai esbarrar na questão da garantia, da mesma forma como acontece nos bancos privados, agora, se você tem algum bem para dar em garantia e um projeto bem estruturado, no modelo do banco, e desde que caiba no fluxo de caixa do seu negócio, vá em frente, sempre vale a pena.

Empréstimos bancários: fuja deles como o diabo foge da cruz, pois, além de juros exorbitantes, dificilmente os bancos emprestam para startups; em geral, não há como cumprir as exigências de garantias que todo banco exige e, como você mesmo sabe, banco não é feito para perder dinheiro.

Reserva pessoal: se você for disciplinado e tiver reservas acumuladas pelo seu próprio esforço, essa é a melhor maneira de começar algo por conta própria, o que chamamos de autofinanciamento, porém, você precisa continuar sobrevivendo e não existe negócio que dê retorno em menos de um ou dois anos, ou seja, é necessário ser muito controlado para manter o padrão e ao mesmo tempo investir no negócio; às vezes, é necessário dar um passo para trás para dar dois para frente.

Angel Investors: um investidor anjo ou business angel é uma pessoa física ou empresa disposta a investir em outras empresas, geralmente startups, que não contam com o capital necessário para iniciar o negócio; mesmo que você consiga, uma hora o dinheiro vai sair integralmente do seu caixa, mas pode ser uma excelente opção; da mesma forma, tenha um bom projeto, um bom modelo de negócio, um plano minimamente estruturado.

Venda de um bem pessoal: você tem fé em si mesmo? Fez um bom plano de negócio? É isso mesmo que você quer? Vale a pena acreditar no sonho? Já quebrou uma vez e não quer quebrar mais? Odeia ser empregado? Não tenha medo, venda o carro, o terreno, qualquer coisa para realizar seu sonho. Conheço uma empresária que vendeu a própria casa onde morava para investir no negócio e deu certo, isso sim, é confiança em si mesmo.

Muito bem, se nada disso funcionar, tente o seguinte:

1) Desenvolva um bom modelo de negócio, tipo CANVAS ou Estratégia do Oceano Azul, e continue trabalhando na ideia; vai amadurecendo aos poucos, mas não desista, aliás, empreendedor que se preze nunca desiste;

2) Visite feiras, assista palestras, participe de cursos, visite o SEBRAE de vez em quando, converse com pessoas do mesmo ramo, abra-se para o mundo e o universo vai conspirar a seu favor, acredite piamente nisto; conheço cada história de sucesso que é de arrepiar;

3) Poupe, continue fazendo reservas, não importa o montante, guarde o que puder e a mente vai trabalhando, os caminhos neurais vão se abrindo na medida em a intensidade do desejo vai aumentando;

4) Coloque uma meta muito clara na cabeça, desenvolva um plano de ação, não desgrude do seu objetivo, pois não existe almoço grátis, seja determinado, esta é a diferença entre que sonha e quem continua trabalhando para realizar o sonho.

A vida é feita de experimentação, portanto, você nunca vai saber se não tentar, se não quebrar a cara de vez em quando, se não trabalhar arduamente para realizar o sonho, caso contrário, você pode optar pelo concurso público, entrar para a política ou, mesmo na iniciativa privada, ser o melhor empregado que você pode ser.

Pense nisso e empreenda mais e melhor!

 

Jerônimo Mendes é autor do livro Oh, Mundo Cãoporativo!

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Prepare-se Bem Para Falar em Público

Seja apresentando um trabalho na faculdade, em reuniões de trabalho ou mesmo apresentando uma palestra, o profissional moderno é sempre solicitado a falar em público e, para não passar vergonha, o melhor mesmo é se preparar bem.

Listo a seguir algumas dicas práticas para você que deseja

oratoriaaprimorar a sua desenvoltura na hora de se apresentar em público:

 

  1. Prepare sempre o conteúdo que irá falar. Se possível, treine em frente a um espelho para observar seus gestos.
  2. Mantenha a sua postura física a mais segura e firme possível, para mostrar que você se sente bem diante daquela plateia.
  3. Seja o mais natural possível e não procure ser quem você não é pois agindo dessa forma, as pessoas notarão a sua superficialidade.
  4. Não confie somente na sua memória. Faça um roteiro no PowerPoint, caso vá utilizar o datashow ou anote tudo numa folha de papel.
  5. Que sua apresentação tenha começo, meio e fim obedecendo o tempo que lhe for passado, caso contrário você perderá a atenção do público por estar sendo prolixo.
  6. Articule bem as palavras e fale num ritmo gostoso de ser ouvido. Falar depressa ou devagar demais deixa os ouvintes irritados com a sua apresentação.
  7. Se possível, use do bom humor para ganhar a simpatia da plateia, mas muito cuidado para não ser “engraçado” demais e perder a postura ética diante de todos.
  8. Fale sempre com emoção e com muita segurança. É o que seus ouvintes esperam de você para receber a mensagem que você pretende passar da melhor forma possível.
  9. Encerre sempre de forma coloquial, ou seja, deixe uma mensagem de impacto e agradeça a atenção de todos.

 

Eugênio Sales Queiroz é consultor, palestrante e autor do livro 60 Dicas para um Marketing Pessoal Eficiente.

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A gestão da Geração Y em foco na Faetec

Projeto Encontro com Autores trouxe um debate sobre como estes jovens estão sendo recebidos pelo mercado de trabalho

    O 2º Encontro com Autores, uma parceria do Grupo Foco da Faetec com a Qualitymark Editora, teve a presença da Assistente Social Viviane Formosinho, autora do livro A Gestão da Geração Y nas Organizações. Viviane conversou com o público sobre o processo de criação da obra e sobre o ingresso da geração Y no mercado de trabalho.

   De acordo com a palestrante, a idéia de escrever sobre o tema surgiu quando ela trabalhava coordenando a ambientação de novos colaboradores na empresa em que atua. Viviane percebeu, a partir de uma experiência pessoal, que os jovens colaboradores não se sentiam parte da Organização e não vestiam a camisa da empresa. A partir desse questionamento, Viviane começou a pesquisar sobre a geração Y e tropeçou em uma dificuldade: A pouca bibliografia disponível sobre o assunto. A partir daí, o livro começou a tomar forma.

   Mas afinal, quem é essa geração Y que está ingressando no mercado de trabalho? O que eles querem? E principalmente: As Organizações estão prontas para recebê-los? Para responder a estas perguntas, Viviane traçou um breve panorama das gerações anteriores – os veteranos, os baby boomers e a geração X, até chegar à geração Y. “É a primeira vez na história que quatro gerações diferentes se encontram no mercado de trabalho”, disse a palestrante. E quando isso acontece, começam os conflitos, que Viviane prefere chamar de “pontos de vista diferentes”.

De acordo com a autora, algumas características definem a geração Y: São altamente influenciados pela tecnologia, cresceram ouvindo os pais dizerem que podem ter o que quiser, como uma forma de compensar a ausência por conta do trabalho, dão valor aos bens materiais e vêm de uma estrutura familiar flexível. Diferente das gerações anteriores, os jovens dessa geração não fazem uma separação distinta entre vida pessoal e profissional. Cada vez mais, eles buscam uma integração entre os dois. Por isso valorizam as relações interpessoais e preferem trabalham com aquilo que realmente amam.

A palestrante falou também sobre o que os gestores pensam da geração Y. Viviane ressaltou que, apesar dos conflitos, os gestores também sabem reconhecer qualidades: Para eles, os jovens dessa geração são ambiciosos e se entregam ao trabalho quando gostam do que fazem.

Para Viviane, é papel do RH capacitar os gestores para lidar com a geração Y: “Cabe à geração dos boomers, dos veteranos e da geração X, preparar a geração Y para serem os futuros líderes das organizações. Ainda de acordo com a autora, uma das maneiras mais eficazes de se conseguir essa integração é através das oficinas, com dinâmicas de grupo que possibilitem a troca de experiências entre as gerações.

Confira a galeria com as fotos do evento:

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Sistemas de Remuneração

Por: Luiz Paschoal

Tenho visto, há algum tempo, profissionais ligados à questão da remuneração manifestarem a opinião de que os sistemas tradicionais de Cargos e Salários tornaram-se anacrônicos e obsoletos para a realidade atual.

remuneração cópiaEsses profissionais não consideram que o nosso ambiente corporativo é muito desigual em matéria de gestão e que nem todos os sistemas não enquadrados no que chamam de “atuais” são de fato anacrônicos.

Os modelos mais radicais de organização requerem de fato pessoas mais independentes em relação à supervisão e, portanto, mais completas em termos de habilidades e competências. A atuação das pessoas nessas empresas ganha nova amplitude, exigindo que sejam polivalentes, policompetentes e multifuncionais. A redução nos níveis hierárquicos, o enxugamento dos quadros, a demanda por equipes mais autônomas e auto-gerenciadas, tudo isso exige profissionais mais qualificados, equipados com uma visão mais ampla da organização e com mais desenvolvidas competências técnicas e pessoais.

Onde mudam os papéis das pessoas mudam as bases e os pressupostos sobre os quais se apóiam os sistemas de remuneração. Nas empresas onde essas transformações ocorrem surge a necessidade de adaptar os métodos de remuneração. A metodologia que vem se apresentando como uma resposta a tal realidade é conhecida como “Remuneração por Competências” ou “Remuneração por Habilidades e Competências” ou por outras designações. Nessa abordagem, o foco deixa ser o cargo e passa a ser a pessoa.

Antes, porém, de se pensar em estratégia de remuneração, há que se pensar em estratégia de Gestão por Competências. A nova estratégia de remuneração é, na verdade, uma conseqüência, uma adequação a uma forma diferente de atribuição de responsabilidades e de relação entre a empresa e o colaborador. É necessário começar primeiro com um sistema de trabalho baseado nas competências (disseminação do conceito, divulgação das habilidades necessárias, certificação do domínio, utilização das competências na distribuição das tarefas) e só então partir para um sistema de remuneração baseado nas competências.

O cenário que acabamos de descrever abrange, porém, uma parcela menor das organizações. Quem está constantemente em contato com as empresas no Brasil sabe que ainda predominam largamente as empresas geridas segundo o modelo tradicional, baseado no cargo delimitado. Podemos estimar, sem medo de errar, que este é o caso de 90% das empresas. Para estas empresas, o modelo de remuneração demandado é aquele baseado no cargo. E aí, antes de taxar esse modelo como anacrônico, como se tudo se resumisse numa única metodologia, é preciso considerar que existem abordagens bastante aprimoradas e apropriadas para a realidade atual. Muitas empresas que se apressaram na adoção dessas novas sistemáticas não estavam adaptadas para elas e tiveram que voltar ao tradicional. Este fato é suficiente para desaconselhar a condenação generalizada por obsolescência dos sistemas ditos tradicionais de remuneração.

Entre nossos livros publicados pela Qualitymark, dois tratam justamente desse tema: Como Gerenciar a Remuneração na sua Empresa e Administração de Cargos e Salários. A idéia de ambos é mostrar todos os aspectos e abordagens na gestão de remuneração, trazendo tanto aspectos informativos quanto soluções práticas para os desafios relacionados à remuneração do pessoal.

Luiz Paschoal: Administrador, ex-professor universitário, atuou na Philips do Brasil, Açominas, Itaipu Binacional e Artex. É consultor de empresas, ministra cursos e tem seis livros publicados.

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Muito Antes da Entrevista de Emprego

Por: Luiz Paschoal

A mídia veicula com freqüênciaEntrevista de emprego vários conselhos sobre como as pessoas devem se apresentar e se comportar nas entrevistas para emprego. Faça o currículo com tal formato, vista-se assim, use o cabelo assado, seja objetivo ao responder as perguntas do entrevistador, olhe nos olhos, etc., etc.

 

Tudo muito válido, mas é complicado para qualquer pessoa lembrar-se desses conselhos e comportar-se desta e daquela maneira naquele momento já por si tão carregado de ansiedade, se tais comportamentos não estão nela, isto é, se ainda não foram incorporados como um comportamento padrão. O tiroteio de mensagens eleitorais divulgaram, há algumas semanas, dois fatos que servem de exemplo: o presidente fotografado como se estivesse lendo um livro cuja capa estava de cabeça para baixo e a candidata toda atrapalhada nos rituais de uma missa. É assim que as pessoas ficam quando colocadas em circunstâncias que não fazem parte da vida delas.

 

Ainda que a pessoa seja bastante jovem e esteja se candidatando a emprego pela primeira vez, ela pode incorporar um comportamento apropriado, dedicando tempo e esforço para pensar e experimentar detalhada e estruturadamente tais questões. Como domar a insegurança no momento da entrevista, se não sei nem o que quero da vida, o que procuro, nem tenho visão apropriada do que é “trabalhar” e “ser profissional”?

 

Mesmo pessoas que já estão no mercado de trabalho há vários anos têm dificuldade no momento das entrevistas simplesmente porque não incorporaram o espírito do profissional procurado. Imagine se um profissional preparado e requisitado enfrenta essas dificuldades nas entrevistas! Portanto, muito melhor que tentar seguir conselhos sobre como se comportar em testes e entrevistas, é saber como ser um profissional acima desses conselhos.

 

“Uma das grandes tragédias dos modernos sistemas educacionais é sua incapacidade de estimular o amor pelo aprendizado” (Matheus Kely, em “O ritmo da Vida”). Não dá para se ver o aprendizado apenas como meio de atingir fins financeiros e sociais. “Uma base de conhecimento mais estreita produz, necessariamente, uma visão mais estreita de mundo”. Educação e aprimoramento pessoal e profissional continuados é o caminho para se atingir o padrão de profissional requisitado.

 

Foi lançado, no  Congresso Nacional de Recursos Humanos, em São Paulo, o livro “O Profissional Dez” (Qualitymark Editora), que não trata de como montar o currículo nem de como se preparar para uma entrevista, mas sim de como ser um profissional desejado pelos empresários. Aliás, quem deu o tom no livro foram empresários e dirigentes. Ao todo foram entrevistados 33, alguns deles comandantes de empresas de grande porte e de sólida reputação nacional e internacional. Aí está uma das excelentes fontes para quem quer educação e aprimoramento pessoal e profissional continuados.

Luiz Paschoal: Administrador, ex-professor universitário, atuou na Philips do Brasil, Açominas, Itaipu Binacional e Artex. É consultor de empresas, ministra cursos e tem seis livros publicados.

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Pra frente, Brasil!

Por João José Werzbitzki

*Texto disponível no portal Brasil Post

A Taça do Mundo é nossa, com o brasileiro não há quem possa”brasil

Assim nasceu meu amor pela seleção brasileira e pelas Copas do Mundo, em 58 e 62.

“90 milhões em ação, pra frente Brasil, do meu coração, vamos juntos todos”… ampliou-se a paixão, no México, em 70.

Nunca torci contra, nunca vaiei, numa xinguei a minha, a nossa seleção do Brasil. Afinal, ela representa o povo brasileiro e o que ele mais gosta: o nosso futebol. A seleção do nosso Brasil na Copa não representa os gatunos das confederações, federações e da Fifa, muito menos os corruptos que temos em todos os níveis da nossa política. A nossa seleção representa o futebol amado do povo brasileiro.

Por isso, amigos, não podemos nunca torcer contra, fazer barricada, brigar, vaiar ou xingar a nossa seleção brasileira, que só queremos ver campeã do mundo, de novo – e pela sexta vez.

“A Taça do Mundo é nossa” e quando podemos ganhá-la no nosso país, com a força dos nossos gritos e corações, não podemos jamais envergonhar o nosso Brasil perante a opinião pública mundial – que é o que alguns estão fazendo, com a ampliação indevida por parte irresponsável da nossa Imprensa, da manifestação de algumas minorias.

Também sou contra a roubalheira e a incompetência comprovadas com esta Copa, mas não é culpa da seleção, nem do Felipão, nem da nossa espetacular torcida. Aquela que arrepiou o mundo cantando o Hino Nacional na final da Copa das Confederações, quando estraçalhamos o timaço da Espanha.

O que queremos? Ficar relembrando do Uruguai de 1950? Ou vibrar com o hexa? Protestar contra os corruptos? Que tal fazer isso pra valer, nas urnas, em outubro? Para que remar contra algo que pode ser uma imensa alegria para quase todos os brasileiros?

Claro que tem gente que não gosta da bola e que abomina a alegria coletiva. Mas, convenhamos, nós, brasileiros, não somos assim. Basta de chutar contra o nosso gol. Podemos vencer, conquistar e ser respeitados – como sempre fomos, pelo menos no mundo do futebol.

Pra frente Brasil, do nosso coração!

 

João José Werzbitzki é consultor de comunicação de marketing, conferencista, blogueiro, escritor e palestrante, com 11 conferências no exterior. Possui o Master of Arts – Communications, da Siena University/Michigan, dos Estados Unidos, com especializações em Publicidade, Jornalismo, Relações Públicas, Fotografia e Produção de Direção de TV. Autor do livro Publicitar: Uma Nova Visão da Publicidade

Pensar Diferente Dá Trabalho, Mas Vale a Pena

Texto de Eugênio Sales Queiroz

Sair da zona de conforto, para muitos profissionais modernos, causa um tremendo desconforto. Mas nos tempos atuais, quem não abrir sua mente para o novo, para o inusitado, poderá perder ótimas chances de sucesso.

ser diferente

Expandir a mente, profissionalmente falando, significa ousar de forma consciente, a fim de buscar novos horizontes para que a desmotivação não tome conta quando o marasmo deseja se instalar na nossa essência.

E como pensar diferente? Como abrir a mente para o novo?  Pode estar pensando você!

            Algumas dicas a seguir:

  •   Esteja sempre com o seu “radar” ligado, ou seja, observe tudo ao seu redor, se existe algo que você pode tentar que ainda não tinha pensado, lembre-se que na ousadia existe um pouco de magia.
  •   Perceba que são as perguntas que movem o mundo e não simplesmente as respostas, por isso, em vez de perguntar “por que isso?”, pergunte, “por que não?”.
  •   Dedique atenção também em novas áreas de atuação, pois, por mais desafiadoras que possam parecer, talvez esteja ali as novas chances de sucesso que você tanto almeja.
  •   Invista sempre em novos relacionamentos profissionais e procure servir antes mesmo de precisar ser servido.
  •   Mude alguns hábitos a fim de dar chances para que as coisas aconteçam naturalmente em sua vida profissional.
  •   E por fim, deixe todas as portas por onde passar abertas, pois em alguns momentos da vida precisamos voltar a lugares por onde passamos e encontrar uma porta fechada pode colocar nossos sonhos a perder, isso se chama bom senso e humildade.

Agora é com você. Ouse tentar, ouse fazer o que ainda não fez, pois o caminho do sucesso precisa ser dinâmico.

Avante sempre.

 

Eugênio Sales Queiroz é autor do livro 60 Dicas para um Marketing Pessoal Eficiente

 

Ronaldo: A obsessão pela perfeição

 

Ronaldo Biografia do ganhador do prêmio Bola de Ouro 2013 chega ao Brasil

A Qualitymark Editora publica a obra Ronaldo: A Obsessão Pela Perfeição, uma biografia sobre o jogador de futebol português Cristiano Ronaldo. Cristiano ganhou o prêmio bola de ouro 2013, após superar nomes como Messi e Ribéry. Não à toa o jogador foi merecedor do título. Persistência, foco e disciplina sempre fizeram parte de sua personalidade desde a mais tenra idade, conforme é possível perceber no livro.

Cristiano sempre soube o que queria, desde o primeiro contato com uma bola de futebol. “Eu adoro ser Cristiano Ronaldo”, “Tenho fé em minhas habilidades, sempre tive”. As frases utilizadas no capítulo de abertura da biografia, ditas pelo próprio jogador revelam um caráter obstinado e seguro de si.

Mais do que trazer dados sobre suas habilidades técnicas em campo, o objetivo da obra é mostrar o que existe por trás do mito. Quem é, realmente, Cristiano Ronaldo? O que motiva, afinal, sua obsessão pela perfeição? Para isso, Luca Caioli narra os principais momentos da vida do jogador, desde o seu nascimento.

Cristiano Ronaldo é o caçula de quatro irmãos. Nascido em uma família humilde na Ilha da Madeira, começou a mostrar seu talento em um pequeno clube da sua cidade natal. Aos 12 anos de idade, foi para Lisboa jogar no Sporting, o que o obrigou a ficar longe da família, especialmente da mãe, que sempre foi sua maior incentivadora. Fatos da vida pessoal ajudam a entender como sua personalidade de atleta foi moldada, levando-o a se tornar um dos maiores ícones do futebol mundial.

O livro também traz uma ficha técnica com o resumo dos principais prêmios que Cristiano Ronaldo ganhou até 2013, tanto por Clubes quanto individuais, assim como um cronograma dos times em que atuou e a quantidade de gols marcados em cada um.

Distraído, mudou de pato para ganso

Milionitexto de Benedito Milioni, extraído do site Revista Profissional & Negócios

Era um moço muito distraído, daqueles de esquecer as compras no “check-out” do supermercado, a namorada no estacionamento e o cartão do caixa automático dentro das máquinas. Era um bom sujeito. Sensível, apreciador de poesia e música de câmara, conhecia como poucos os mapas estelares e apontava no firmamento cada estrela, com o respectivo nome. O que mais o fascinava era o mundo místico, de seres alados, mistérios seculares, músicas com mais de sete notas musicais, gurus e profetas de longas barbas e sacerdotisas usando vestidos feitos com pensamentos e que flutuavam. Trabalhava na biblioteca de uma entidade pública e ali mergulhava fundo em tudo que pudesse ter diante dos olhos. 

Um dia foi indicado para um congresso sobre esoterismo, astrologia, ufologia, assunto delicioso para ele. No dia do evento, como deu um problema no metrô, chegou atrasado. Esbaforido, entrou no imenso salão onde se encontravam muitas pessoas e, sem saber para onde ir, entrou no “bolo” de pessoas alegres, que falavam alto, se abraçavam e beijavam. Deduziu que gente fervilhante como as que o envolviam eram mesmo interessadas nos mistérios do insondável e entrou, seguro de si, no imenso auditório onde participou de uma conferência sobre “Novos Tempos e Novos Olhares da Existência Humana e o Projeto de Felicidade Universal”. Amou o assunto e as belas palavras que escorriam do entusiasmado conferencista. 

Mal refeito do maravilhoso cenário da conferência de abertura, passou por uma feira de produtos que prometiam de tudo. Depois, entrou, por acaso, numa sala onde começava uma atividade. Foi envolvido numa espécie de dança regida por um baticum feroz, comandado por uma senhora que tinha os cabelos cheios de lâmpadas de led. 

Sem saber mesmo o que estava fazendo, eis que, após o almoço, viu-se numa outra sala tomada por suave penumbra e música angelical que vinha de invisíveis caixas de som. Sentiu que suas mãos eram unidas a outras e que era por elas levado a dar giros para todos os lados, e a movimentar-se como parte de um trenzinho sem começo e sem fim, mas que uma voz dizia ser a “experimentação da trajetória ancorada pelo ‘zecapagodinguense’ contexto do ‘vida, leva eu’”! 

Terminado o dia, suado e com o coração batendo no ritmo de todos os gêneros musicais capazes de levantar defuntos, o distraído moço se deu conta de que tinha entrado no congresso errado. O seu, aquele sobre as coisas misteriosas relatadas por cientistas com ar de “De volta para o futuro” e por sábios de nomes complicados e retórica mais ainda, o tal congresso sobre ufologia e essas coisas, estava ainda em andamento no anexo do centro de convenções e aquele de que participou era de um tal de “recurssuzumanus”, segundo a informação de um segurança postado no umbral da porta de entrada.

 

Benedito Milioni é autor dos livros:

  • Liderança Prática;
  • Carreira Profissional Vencedora;
  • Análise Metodizada de Problemas e Busca de Soluções;
  • Técnicas de Entrevista para Gestores;
  • Manual de Avaliação dos Resultados em T&D
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O Líder e o Amor

Texto de Jair Moggi, extraído do site da ADIGO Desenvolvimento Empresarial e Familiar

 

Certa vez, lendo a monumental obra Liderança e amordo historiador americano Will Durant me deparei com uma passagem a respeito da rainha Elizabeth I, a maior monarca de toda a história inglesa, em cujo reinado se construiu as bases para a grandeza britânica. A rainha faz o seu discurso do “trono”. Na abertura dos trabalhos dá a sua mensagem ao parlamento e, seguindo o ritual, como soberana reinante, apresenta o balanço anual.

A rainha, já entrada em anos, encerrou o seu discurso com as seguintes palavras: “Neste trono já se sentaram reis mais sábios e poderosos do que eu. Mas posso garantir-vos que nunca se sentou um monarca que mais vos tenha amado”.

Nos tempos cínicos em que vivemos hoje, me pergunto se o ato de liderar pode ser considerado um ato de amor.

Se olharmos apenas para os líderes que vemos hoje, a resposta mais provável é não. Mas se olharmos para os líderes que influenciaram nossas vidas, nossos pais, irmãos, professores, para alguns líderes que tivemos em nossa carreira, a resposta pode ser diferente.

Também podemos dizer que liderança é algo que se coloca à disposição de uma causa. Gandhi e Hitler tinham enorme capacidade de liderança, mas o julgamento de ambos é feito pelas causas em que estas capacidades eram colocadas e, é claro, por seus métodos.

Os verdadeiros líderes, os que fizeram diferença na nossa vida pessoal e na história humana o fizeram por amor. Por vezes, dedicados às causas erradas, ou utilizando-se de métodos incorretos, mas eles se doaram. Alguns se dedicaram de tal forma, confundindo-se com as próprias causas, a ponto de tornarem-se ícones vivos delas, como um Mandela, um Chico Mendes ou um Lutero.

No filme O mestre dos mares, o capitão Jack Aubrey (Russel Crowe), durante a cerimônia fúnebre de um dos oficiais, por sinal não muito querido como líder pela tripulação, diz: “Nem todos nós nos tornamos os homens que queríamos ser, mas não somos menos filhos de Deus por causa disso”. Eu acrescentaria que ele não nos amaria menos se fracassássemos, desde que tentássemos e desde que fosse por amor.

 

Jair Moggi é co-autor, ao lado de Luiz Antonio Chaves, do livro Empresa de Família: Crescimento, Desenvolvimento, Perpetuidade

 

 

por qmkeditora