PARAR, REPENSAR e COMEÇAR DE NOVO!

Por: Denise de Moura
http://www.dicasinfaliveis.com.br/

Quando estamos prestes a desistir de alguma coisa, ouvimos sempre a seguinte frase: “Não desista. Tenha determinação e obstinação para continuar caminhando. A perseverança fará com que atinja as suas metas”.

Isso é verdade. Mas haverá também um momento em que teremos de dar um tempo estratégico, para nos prepararmos melhor e voltarmos com mais segurança, sobretudo quando algo insiste em dar errado e vai de encontro ao que havíamos planejado.

Há algum tempo acompanho o trabalho do alpinista Waldemar Niclevicz, primeiro brasileiro a atingir o alto do Everest. Este ano ele tentou chegar à grande Annapurna, 10ª montanha mais alta do mundo localizada no Nepal. Entretanto, após serem surpreendidos por inúmeras avalanches e correndo sérios riscos de vida, ele retornou com sua equipe para o Brasil.

Em uma entrevista, há alguns meses, Waldemar disse: “Até que ponto vale arriscar? Transformar uma escalada numa roleta russa? Cada um tem a sua resposta. Para mim essa não é a temporada adequada. Eu estou voltando para o meu Amado Brasil”.

Para ele essa parada estratégica foi fundamental para repensar os seus planos e entender o que deu errado. Aliás, foi tão acertada que no último mês ele escreveu em seu blog: “este ano não consegui escalar nenhuma montanha, voltei para casa bastante abatido…Minha resposta foi reagir, impondo-me novos desafios…Dentro de três meses estarei partindo para mais uma longa e maravilhosa expedição!”

Ele provavelmente estará mais preparado para enfrentar os novos desafios que impôs a si próprio.

Em alguns momentos, perceberemos que apenas uma parada estratégica resolverá a questão. Em outros, será necessário seguir por outro caminho, pegar outra estrada, pois aquela não nos levará mais aos nossos objetivos.

Isso acontece porque a vida está em constante mudança e estamos expostos a fatores externos diariamente. Conhecemos novas pessoas, novos lugares, adquirimos novos gostos, mudamos de planos.

Muitas vezes parar por um momento para repensar as estratégias ou seguir um novo caminho não representa sinal de fraqueza, mas de sabedoria e maturidade.

Veja alguns exemplos:

1) Se você não tem obtido sucesso nos processos de seleção de que participa, precisa rever o que está dando errado. Continuar enviando currículos só lhe trará mais frustrações. Pare e faça algumas perguntas importantes:

Preciso aprimorar o meu idioma? Não tenho habilidades suficientes para os cargos aos quais estou me candidatando? Estou escolhendo as empresas erradas? Estou me preparando realmente para estes processos? Estudo e gosto das empresas as quais estou enviando o meu currículo? Como é minha postura no momento da entrevista ou da dinâmica?

Ao responder a essas perguntas, você passa a conhecer os seus pontos fortes e aqueles que ainda precisa aprimorar. Estar bem preparado para enfrentar o mercado de trabalho é o passo inicial para obter resultados positivos.

2) Se você está muito insatisfeito com o seu trabalho e chegou  a conclusão de que ele não faz mais sentido, será necessário parar, repensar e recomeçar e, muitas vezes, em um novo caminho. Conheci inúmeros profissionais que saíram de seus empregos, mesmo ocupando um bom cargo, porque o trabalho não tinha mais significado para eles. Começaram um novo plano profissional e hoje se sentem mais felizes e realizados.

Ficar muito tempo em uma empresa não é ruim, desde que você goste realmente da sua área de atuação. O que não funciona mais é permanecer anos em uma empresa realizando uma atividade sem sentido. Algumas pessoas chegam a dizer: “quando eu me aposentar farei o que realmente gosto”. O problema é que talvez não tenham mais a mesma força e motivação que teriam agora. Logo, se preparar realmente para encarar uma nova empresa ou uma nova área de atuação pode ser a solução para os profissionais que se sentem muito infelizes em seus empregos atuais.

Não tenha vergonha de parar, repensar e começar de novo. Isso faz parte da vida. O que não devemos fazer é desistir em virtude dos obstáculos ou aceitar passivamente “o destino que nos foi dado”. Precisamos entender o que não está dando certo e recomeçar com uma nova estratégia. Provavelmente os resultados serão muito melhores do que os atuais e você conhecerá sua força, até então desconhecida, para mudar algo que não lhe traz mais satisfação. 

 

Denise de Moura é consultora de recursos humanos com um histórico relevante no mundo corporativo e na área de clima organizacional. Durante anos tem medido e acompanhado os fatores que impactam diretamente na satisfação e na produtividade dos empregados.

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Limite do Trabalho em Equipe

Por: Denise de Moura

http://www.dicasinfaliveis.com.br/

Diversos autores que dissertam sobre o trabalho em equipe, o descrevem como uma configuração imprescindível para que as empresas ganhem em produtividade, agilidade e se adaptem melhor aos seus novos cenários de mercado. Eles citam ainda que dificilmente bons resultados vêm de ações individuais e que, para obtê-los com eficácia, deve haver uma relação de interdependência entre as pessoas de áreas, setores e/ou gerências diversas.

Entretanto, nem sempre o trabalho em equipe gera efetiva produtividade. Mas por que isso ocorre?

No meu livro Cansei de Sofrer no Trabalho, recém-publicado pela Qualitymark Editora, respondo a esta pergunta fazendo alguns questionamentos:

– Como trabalhar em equipe se o seu colega ao lado é considerado tóxico e faz questão de denegrir diariamente a sua imagem perante o restante do grupo, fazendo fofocas e intrigas a seu respeito?

– Como trabalhar em equipe se muitos profissionais em sua área estão desmotivados e pouco contribuem como seu trabalho? Mas no momento da recompensa, todos são reconhecidos igualmente.  

– Como trabalhar em equipe se você tem dificuldades em confiar no colega ou é arrogante a ponto de achar que pode fazer o trabalho todo sozinho?

 

Baseando-se nestes três casos, consegui identificar algumas restrições ao trabalho em equipe impostos por diversos profissionais nas organizações. Chamei-os de Limites do Trabalho em Equipe, caracterizando-os como:

 

Þ      Limite às toxinas do trabalho, relacionado ao limite que as pessoas impõem diante de uma situação tóxica no trabalho.

Para se protegerem, muitos profissionais mantêm distância de alguns colegas que fazem mal a todo o grupo. Porém, se essa questão não for identificada e tratada de imediato, tende a causar a divisão na equipe, gerando conflitos graves.

 

Þ      Limite da contribuição individual, relacionado ao limite que um profissional impõe aos colegas em virtude da necessidade de mostrar a sua contribuição individual para ser mais reconhecido ou produtivo.

Pense bem: se a sua empresa reconhece todos igualmente, mas quem faz o trabalho praticamente sozinho é uma pequena parte, as pessoas que realmente colocam a mão na massa terão motivação para trabalhar em equipe? Ou ainda, se você precisa mencionar palavras do tipo “eu fiz”, “esse é meu projeto”, pois somente desta forma o seu trabalho é visto, terá motivos para trabalhar em equipe? As gerências de recursos humanos precisam montar um modelo objetivo e transparente de reconhecimento, que mostre claramente porque alguns empregados serão reconhecidos e outros não.

 

Þ      Limite à equipe, relacionado ao limite que a equipe impõe a um colega ou este impõe à equipe em virtude de possuir características arrogantes e prepotentes ou por ter dificuldades de confiar no outro.

As empresas precisam ficar atentas às posturas de alguns profissionais que podem prejudicar a produtividade de todo o grupo. Se pensarmos bem, ninguém gosta de trabalhar com pessoas arrogantes ou prepotentes. Elas acabam se isolando ou são isoladas.

 

Lembre-se: as pessoas não precisam gostar uma das outras em ambientes corporativos, mas devem respeitar o espaço e o trabalho do outro. Sendo assim, criei um modelo de avaliação do trabalho em equipe que apresento no capítulo 5 do meu livro, onde descrevo as posturas que qualquer profissional deve desenvolver nas empresas, para conviver melhor com seus pares e superiores, mesmo que tenha dificuldade ou não goste de trabalhar em equipe.

Denise de Moura é consultora de recursos humanos com um histórico relevante no mundo corporativo e na área de clima organizacional. Durante anos tem medido e acompanhado os fatores que impactam diretamente na satisfação e na produtividade dos empregados.

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O que te leva ao sucesso?

Por Eugênio Sales Queiroz

Qual o ser humano que em sua atividade profissional deseja alcançar o sucesso?

Resposta: todos.

Mas como alcançar o sucesso não é, nem nunca será fácil, o especialista em marketing Richard St. John fez uma pesquisa durante sete anos procurando responder a seguinte pergunta:

– O que leva o ser humano a atingir o tão sonhado SUCESSO?

Eis a conclusão dos seus trabalhos.

Para o profissional moderno alcançar o sucesso é preciso que:

Tenha paixão pela sua profissão, faça por amor e não só por dinheiro.

Trabalhe duro, nada vem fácil.

Seja excelente na sua área.

Tenha foco em apenas uma atividade.

Use toda sua energia física e mental.

Sirva aos outros algo de valor.

Escute, observe, seja curioso, faça perguntas, resolva problemas e faça conexões.

Persista ao fracasso, às críticas, à rejeição e à pressão.

Será que no momento atual da sua vida, o resultado desta pesquisa não está lhe mostrando um novo caminho a ser descoberto para que você possa avançar ainda mais para se sentir mais realizado?

Releia este texto e veja em que pontos você pode prestar mais atenção para persistir firme e forte, rumo ao tão desejado sucesso pessoal e profissional.

Por Eugênio Sales Queiroz

Eugênio Sales Queiroz  é consultor empresarial, palestrante e autor do livro As 60 Ações Inteligentes Para o Sucesso, publicado pela Qualitymark Editora.

www.eugeniosales.com.br

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